quarta-feira, 13 de abril de 2011

Motivos para fazer mamografia

A estimativa é alarmante: a expectativa do Ministério da Saúde para o próximo ano é de cerca de 50 mil novos casos de câncer de mama no Brasil.
Não se sabe exatamente o que pode causá-lo, mas, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), há alguns fatores de risco associados à doença que podemos considerar:

- Histórico familiar, especialmente se um ou mais parentes de primeiro grau (mãe, pai, irmã ou irmão) foram acometidos antes dos 50 anos de idade;

- Idade constitui um outro importante fator de risco, havendo um aumento rápido da incidência da doença com o aumento da idade;

- Menarca precoce (idade da primeira menstruação);

- Menopausa tardia (após os 50 anos de idade);

- Ocorrência da primeira gravidez após os 30 anos e a nuliparidade (não ter tido filhos).

É aí que entram os exames preventivos, como a mamografia, que podem ajudar a encontrar o câncer antes mesmo de ele causar sintomas. Afinal, o tamanho do tumor e sua capacidade de se espalhar são os fatores mais importantes para o prognóstico da doença.

“O tratamento do câncer de mama evoluiu muito nos últimos anos. Essa evolução no tratamento representou um grande avanço para a saúde da mulher e proporcionou melhor entendimento do processo que leva à transformação de uma célula normal em célula maligna. Na grande maioria dos casos, a mutilação do passado tornou-se coisa obsoleta”, afirma Sérgio Simon, médico oncologista do corpo clínico do Hospital Albert Einstein

Quais os sintomas?

São palpáveis: nódulo ou tumor no seio, acompanhado ou não de dor mamária. Podem surgir alterações na pele que recobre a mama, como uma saliência convexa, ou um aspecto semelhante ao da casca de uma laranja. Podem também surgir nódulos palpáveis na axila.

O que é a mamografia?

É uma radiografia do seio que permite a detecção precoce do câncer, por ser capaz de mostrar lesões em fase inicial, muito pequenas (de milímetros). É realizada em um aparelho de raio X apropriado, chamado mamógrafo. Nele, a mama é comprimida de forma a fornecer melhores imagens, e, portanto, melhor capacidade de diagnóstico.


Cinco motivos para fazer a mamografia

Segundo o Dr. Cesar Lasmar, especialista em mastologia e diretor do Hospital do Câncer (RJ), é importantíssimo realizar este exame porque:

1 - Quanto mais cedo forem diagnosticadas as lesões pré-malignas, maior é a chance de cura;

2 - No início da doença, as cirurgias são menos radicais e preservam mais a mama;

3 - Com a detecção da doença no início, a reabilitação física e psíquica é maior e a paciente volta mais rápido às suas atividades;

4- O câncer de mama é uma das maiores causas da morte de mulheres por câncer no mundo

5 - Uma mulher que se preocupa com a sua saúde aumenta a autoestima e o carinho por si mesma.

Higiene intima

Um dos problemas que mais afeta a saúde da mulher é o corrimento vaginal. Também chamado de vulvovaginite (processo infeccioso ou simplesmente inflamatório que acomete a parede que reveste internamente a vagina) é uma das causas mais frequentes de visita ao ginecologista.
A vulvovaginite ocorre quando o agente agressor (bactéria ou fungo, por exemplo) encontra um ambiente propício para crescer e se desenvolver. Uma dessas situações é a perda da acidez na região da vagina, por diversos motivos. Os agentes podem ser transmitidos por relações sexuais ou contatos com roupas infectadas. Outros fatores que também contribuem para as vulvovaginites são: hipersensibilidade aos espermaticidas e látex dos preservativos, bem como uso de lubrificantes na relação sexual.
De um modo geral, a vulvovaginite se manifesta através de corrimento vaginal, associado a um ou mais desses sintomas: coceira, dor ou ardor ao urinar, odor e incômodo pélvico.
Confira, abaixo, algumas dicas para se defender das vulvovaginites:
- Dedique especial atenção à higiene íntima. É fundamental manter a região em condições de se evitar a instalação de fungos ou bactérias!
Evite o uso de:
- Duchas frequentes, especialmente com produtos químicos irritativos que alterem o pH vaginal normal;

- Desodorantes íntimos em aerossol, sabões utilizados em lavanderias, amaciantes de roupas e aditivos para água de banho, que podem irritar a região da vulva;

- Roupas íntimas apertadas, não porosas.

Depilação

Cada vez são mais os métodos de depilação que existem no mercado, basta selecionar um à medida das suas necessidades e... já está!

Com exceção da depilação definitiva que deve ser iniciada no Inverno, qualquer um dos seguintes métodos tem prós e contras e tem de ser adaptado ao seu tipo de pele.

Para tal pode consultar uma esteticista e até mesmo um dermatologista se a sua pele for muito sensível ou estiver a atravessar um período de alergias.

Fundamental também é analisar a zona do corpo que vai ser depilada. Não precisa de escolher um método de depilação para todo o corpo. Aqui a coerência não é exigível a esse nível, mas na área das pernas, por exemplo, convém usar o mesmo método, de forma a garantir maior uniformidade.

Há dois tipos de zona no seu corpo: as mais sensíveis como as axilas, as virilhas e o buço e as mais resistentes que são as pernas.

Aqui fica o quadro dos prós e dos contra para se decidir melhor:

Lâmina

Vantagens: é a mais econômica e mais versátil, pode ser feita em qualquer espaço, até na casa de banho do seu escritório, numa emergência. É indolor, rápida - em cinco a dez minutos o problema fica resolvido - e já existe no mercado material próprio para as mulheres, ou seja gillees femininas acompanhadas de espuma para amaciar a pele;

Desvantagens: Corta o pêlo em vez de o arrancar pela raiz, o que significa que os resultados são de curta duração. Pode ocorrer também o aparecimento de pêlos encravados. Pode ser usado para pernas, axilas e virilhas, mas evitar no buço.

Creme depilatório
Vantagens: é indolor, é econômico e de fácil aplicação. Demora 10 a 15 minutos no banho e pele não fica ressentida.

Desvantagens: Não arranca o pêlo pela raiz e tem de estar muito atenta ao tempo pós aplicação para não causar irritação. Dura no máximo cinco dias.

Depilador


Vantagens: Pode ser transportável para qualquer parte do mundo e arranca o pêlo de raíz. As máquinas mais sofisticadas já têm massagem incluída e a depilação dura muito tempo.

Desvantagens: Os aparelhos não são baratos e apenas podem ser utilizados quando o pêlo já tem um tamanho razoável. As mulheres mais sensíveis podem sentir alguma dor. Para pernas e virilhas é um método excelente.


Cera quente
Vantagens: Remove os pêlos na totalidade, o que permite uma depilação duradoura, cerca de um mês dependendo dos casos. Normalmente é aconselhável que seja feito por uma esteticista, mas já há forma de fazer em casa, aquecendo a cera em banho maria, no microondas ou mesmo em mini-aquecedores próprios para o efeito.

Desvantagens: Pode provocar algum desconforto ou dor e não é recomendado a mulheres com problemas circulatórios (sobretudo em caso de varizes).

Cera fria
Vantagens: Para além de extrair o pêlo pela raiz, pode ser usada por todas as mulheres, sem excepção. É também a mais higiénica na medida em que é aplicada num papel que já não pode ser reutilizado.

Desvantagens: Só pode ser usado quando o pêlo tem determinado tamanho e se trata de um método demorado (por vezes é preciso repetir a operação na mesma região do corpo).


    Livre-se das manchas!


    As manchas no rosto e no corpo estão entre as principais queixas nos consultórios dermatológicos. O principal vilão é o sol, mas há outros. “Alterações hormonais e alguns medicamentos também podem aumentar a pigmentação da pele”, diz a dermatologista Carolina Ferolla, mestre e doutora em ciências pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD), em São Paulo. Por conta disso, as manchas têm colorações, formatos, tamanhos e tratamentos diferentes. “Mas de nada adianta usar cremes clareadores e fazer sessões de laser, por exemplo, se você não usar o protetor solar FPS 20, no mínimo, todo dia”, avisa a dermatologista Denise Steiner, de São Paulo, professora titular-chefe do serviço de dermatologia da Universidade Mogi das Cruzes (UMC) e delegada brasileira do comitê científico do Colégio Ibero-latino-americano de dermatologia.

    Conheça agora a melhor solução para cada problema:


    Tipo de mancha: Marrom-escura

    • Como é: Também conhecida como melanose solar ou mancha senil, é mais escura, irregular e maior do que a sarda. Surge após anos de exposição à radiação ultravioleta sem proteção.

    • Principais alvos: Rosto, colo e dorso das mãos de pessoas com mais de 40 anos de idade.

    • Sugestão de cuidado: Uma boa sugestão é usar creme clareador à base de vitamina C, hidroquinona ou ácidos glicólico, kójico ou retinoico duas vezes ao dia e fazer cinco sessões de laser, uma a cada 15 dias. “A luz emitida pelo aparelho é absorvida pelo pigmento da pele, destruindo-o”, explica a dermatologista Carolina Ferolla.

    Tipo de mancha: Esbranquiçada

    • Como é: Tem formato irregular, tamanho variado e é mais frequente no inverno por causa do ressecamento da pele, que prejudica o funcionamento dos melanócitos – as células produtoras da melanina, que é o pigmento que dá cor à pele.

    • Principais alvos: Costas, ombros, antebraços e bochechas.

    • Sugestão de cuidado: É simples: basta aplicar protetor solar e expor a área manchada por 30 minutos ao sol bom, aquele antes das 10h e após as 16 horas. Depois, espalhe um bom hidratante. Assim, a mancha desaparece em cerca de seis meses.

    • Tipo de mancha: Sarda castanha

    • Como é: É facilmente reconhecida, pois é pequena, superficial, redonda, e costuma ficar mais escura quando você toma sol.

    • Principais alvos: Rosto, colo, ombros e costas de quem tem a pele muito clara, caso das loiras e ruivas.

    • Sugestão de cuidado: Em casa, aplique creme clareador duas vezes ao dia. No consultório médico, faça cinco sessões de laser, uma por mês.

    • Tipo de mancha: Sarda branca

    • Como é: “Os pontinhos claros e arredondados surgem porque os raios ultravioleta fazem os melanócitos ‘adormecerem’, prejudicando a produção da melanina”, esclarece Carolina Ferolla.

    • Principais alvos: Pernas e braços.

    • Sugestão de cuidado: A dermatologista Denise Steiner sugere três sessões de crioterapia, uma por mês. Funciona assim: um jato de nitrogênio líquido é liberado para resfriar e ‘queimar’ a lesão. Com isso, os melanócitos reagem à agressão produzindo mais melanina e colorindo a marca branca.

    • Tipo de mancha: Acastanhada

    • Como é: É o famoso melasma, que é resultado de alterações hormonais e do contato com sol, lâmpadas, tela do computador ou televisão sem protetor solar.

    • Principais alvos: Buço, testa e nariz de mulheres que tomam pílula anticoncepcional, grávidas, que fazem tratamentos para engravidar ou que têm problemas na tireoide.

    • Sugestão de cuidado: A dermatologista Andreia Mateus, responsável pelo departamento de cosmiatria da Sociedade Brasileira de Dermatologia do Rio de Janeiro, indica usar creme clareador duas vezes ao dia, durante seis meses, e fazer cinco sessões, uma a cada 20 dias, de peeling à base de vitamina C, alfa-hidroxiácido e ácidos kójico, salicílico ou retinoico. “O procedimento retira a camada mais superficial da pele o que, consequentemente, clareia a mancha”, diz a médica.

    Tipo de mancha: Escura

    • Como é: Classificada pelos médicos como fitofotodermatose, esse tipo de marca aparece quando a pele entra em contato com o sumo de frutas cítricas, como limão, laranja ou tangerina, e o sol.

    • Principais alvos: Boca e mãos.

    • Sugestão de cuidado: Primeiro, é preciso cicatrizar a queimadura com uma pomada com ação anti-inflamatória. Só depois deve entrar em ação o creme clareador